De volta ao Sonicblast Fest, com o dia 2! Vamos então.
Dia 2
O dia de hoje avizinha-se como sendo um pouco mais brando relativamente ao anterior. Vêem-se alguns barretes vermelhos no ar do clã Gnome! Será mais logo.
Tō Yō veio trazer aquele psych mais introspectivo/íntimo que só seria adequado no palco 3, muitos a fecharem os olhos e a deixarem-se levar por onde os nipónicos queriam. Não seriam os únicos a fazê-lo.
Num contraste bem elevado, palco 2 abria com Nagasaki Sunrise a guerrilhar. O público demorou um pouco a reagir, ainda era “cedo” e o psicadélico anteriormente deixou muitos atordoados. Os punhos foram levantando e a vontade de fazer algo mais foi crescendo.
A primeira surpresa pessoal do dia foram os Sunflowers, já os tinha visto anteriormente como dupla mas em ambiente mais privado. Sem grande esforço, e talvez por terem sido imediatamente depois dos Nagasaki, fizeram a malta mexer-se desde início. Creio que parte da magia foi o kick da bateria da Carolina, que com ritmo preciso tocou nos ossos e no espírito de dança. A atitude também esteve lá óbvio, misturadas com algumas loucuras impulsionadas pelo calor do momento. Não têm comparação mas fez-me recordar a reacção de quando Mdou Moctar tocou numa edição anterior do Sonicblast. Foi mesmo muito louco.
Quando os belgas Gnome sobem, já estão posicionados no meio público vários barretes preparados para os primeiros acordes, “are you ready for some belgian shenanigans?” assim o descreveram. Assim veio a jarda e o mosh embarretado, com um baixo groovy este happy stoner trouxe muitos sorrisos com vários momentos de “when the riff comes back slower“. No final houve coro total de “Ambrosius”!
ERR entra em palco com a sua acústica, senta-se e cantou poemas para este sunset. Foi a primeira vez que testemunhei silêncio total num concerto no Sonicblast. Foi a segunda vez hoje que se fecharam olhos mas invés de “viajar” foi para “conhecer”. Conhecermo-nos a nós próprios e à mensagem da Emma Ruth Rundle.
Chalk deram um intervalo de odisseias sentimentais e trocaram por um altamente contagiante electro noise, com uma performance viral que voltou a elevar a faixa de dança.
De volta ao palco principal, os My Sleeping Karma regressaram após falecimento de um dos membros e só seria de esperar uma homenagem digna, do qual quiseram fazer questão de o verbalizar. O tradicional abraço entre membros, que são mais que parceiros, deu início a uma sessão de meditação de mais de 1h. O recinto em peso viu de todos os espaços possíveis.
Witchcraft logo a seguir, a começar com duas faixas do álbum Nucleus (do qual nunca esperei que acontecesse). Foi início mais virado para o doom antes de passarem para o mais recente Idag. Magnus sempre comunicável qb com algum humor sueco à mistura. A sonoridade stoner mais presente classificável deles rapidamente tomou o restante concerto.
O ritmo e a dança voltava ao palco 2, com Dame Area a puxar rédeas e as pessoas imediatamente a cederam. Depois de um dia mais suave comparativamente a ontem, alguns resistentes ainda tinham vontade de libertar. Amanhã há mais.













































































































































































































































































