2015 Festivais Reportagens Reverence

Reverence Valada’15 dia 28, De corpo inteiro e mente vagueante

O primeiro dia de corpo inteiro do Reverence começou exactamente como seria de esperar, mortiço. A organização bem tentou evitar que as primeiras bandas estivessem às aranhas, atrasando o horário em duas horas em relação ao ano passado, mas o calor e a ressaca são duas forças dificilmente combatíveis de igual para igual.

Fuzz, o nome podia gerar confusões, mas desenganem-se, Ty Segall e companhia não ficaram uma semana de férias em Portugal em depressão pós-Coura para depois visitarem Valada. Estes Fuzz são um conjunto de putos castiços das Caldas da Rainha, ainda a sair da garagem, mas já com uma bela junção de Stoner com Post Rock e tudo e mais alguma coisa que o quarteto consiga misturar lá para o meio. Melhores nas secções instrumentais do que nas passagens vocais (a aproximação ao Maynard James Keenan é sofrível), esta malta promete ainda dar que falar.

Se todos os concertos até aqui não tinham passado de (bons) aperitivos, o dos ucranianos Stoned Jesus foi uma dose cavalar de Stoner Rock, daquele que nos mete a cabeça a abanar involuntariamente. O conjunto de Kiev, que confessou nunca ter estado tão longe de casa, justificou a enchente no palco Rio com uma sonoridade potente mas variada qb, denunciando que o rol de influências da banda sai para lá do óbvio. Isso ficou bem patente na introdução de Indians com um trecho de Invaders Must Die (sim, dos The Prodigy, será que foi uma alfinetada aos vizinhos imperialistas?) e em One Armed Scissor, cover de At the Drive-In que caiu que nem ginjas. A guitarra do vocalista Igor Sidorenko foi falhando a espaços, mas a performance do trio nem por isso, tendo como ponto alto o opus/malhão I am the Mountain e conclusão a fulgurante Here Come the Robots.

Muito involuntariamente, mas há coincidências que no Reverence Valada jamais se repetirão noutro ponto à face da terra, a seguir a Stoned Jesus só poderia vir Grave Pleasures. Ainda estavam os últimos riffs a ecoar no palco Rio, já os Grave Pleasures estavam no Praia prontos para empestar Valada de pessimismo romântico, fruto de um post-punk de inspiração apocalíptica. A ideia até podia resultar, mas às 17:30, sob um calor prazenteiro junto ao Tejo, a coisa não bateu da mesma forma. O conjunto, nascido dos escombros dos Beastmilk, ressentiu-se do ambiente outdoor e não foi capaz de traduzir aquela sonoridade quente de New Hip Moon ou Crying Wolves ao vivo, sendo que a tendência para o histrionismo de Kvohst não ajudou senão a reforçar o quão deslocados os finlandeses estiveram. Esperamos por uma próxima oportunidade num qualquer bar fumarento ou cave sombria.

Numa época em que tudo o Estado deseja controlar, e se nos permitissem a sugestão deveria haver matéria obrigatória – uma hora de sesta depois do almoço. Assim foi connosco até aos três/quatro anos e não se compreende como o povo foi espoliado de tal direito. Nunca será objecto referendável, mas aconselhamos vivamente. Para lá da óbvia necessidade em retemperar forças a atenção aos acordes torna-se exponencialmente maior. Não só por isso, pela sesta obviamente, nem pela brisa que aligeirava o ar, mas The Warlocks constituíram uma das agradáveis surpresas desta edição. Três guitarras em palco são cartão de apresentação – aqui estamos, puhm! Bons temas, presença quanto baste, sem necessidade de correrias histriónicas no palco e um olhar entre o perdido no vazio e para os sapatos que a velha escola do Shoegaze ainda prefere as velhas All Star aos Jimmy Choo. Sem acordes a mais ou arranjos barrocos. Simples, não é? Ou assim aparenta. Muita estrada feita e muita por fazer, a tournée europeia começara aqui.

Na entrevista feita a Bizarra Locomotiva, a publicar proximamente, cometemos a audácia de duvidar se o quarteto se enquadraria no programa de festas do Reverence. Erro crasso, é óbvio que sim, já que, ao contrário dos Grave Pleasures, os Bizarra soam ainda melhor ao vivo e, convenhamos, o Reverence não pode ser só good vibes. È preciso haver quem nos relembre que a vida também é uma merda. Pecando apenas no escasso tempo que lhes foi concedido, o concerto dos Bizarra foi uma fórmula vencedora de temas do Mortuário, como Flauta do Leproso ou Sudário de Escamas, com outras concatenações sinistras do seu repertório como Desgraçado de Bordo e Egodescentralizado. Com um Rui Sidónio igual a si mesmo, transpirando carisma tresloucado, e a restante banda em pico de forma, os Bizarra Locomotiva fizeram de Valada o seu local de culto profano, deixando os seus acólitos em alvoroço e potencialmente recrutando novos membros para a Escumalha.


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21 horas. Exercício estéril olhar para o relógio. Ter a certeza – 21 horas. A maioria das famílias já teria jantado, outros estariam a preparar-se para o fazer. Nós, os do Reverence tínhamos acabado de nos levantar. Bizarra não deixa sobreviventes e quem vier atrás que se cuide. E cuidaram-se, na medida do possível, os Black Rainbows. Outra banda do contingente italiano, e são várias as que têm passado ultimamente pelo nosso país, com um som entre o heavy – psych, com ritmos mais abertos, bem certeiros e assumindo influências de referências intemporais como Blak Sabath, MC5, Hawkwind, Monster Magnet e Fu Manchu. Não desdenham o saber dos mestres, assumem-no, apropriam-se e encarrilham na linha estilística que tem sido adoptada pelos programadores do Festival. De Hawkdope a Holy Moon, álbuns de 2015 e 2014 respectivamente, a outros temas anteriores o concerto decorreu com uma dinâmica interessante a merecer uma escuta mais atenta num futuro próximo, quem sabe com bandas que os poderiam acompanhar em mini-tour – Asimov?


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O sabor da corrente. Uma cerveja aqui, dividida entre copos, afinal seremos nós a pedir o mesmo mais tarde, encontrar amigos, reencontrar outros ao fim de longos meses e de longas andanças ou simplesmente conhecer um belga e um norueguês que têm como companhia a maior parte do ano as águas agitadas do mar do norte – trabalham numa plataforma petrolífera. Receei por eles e por quem tem vertigens. Mas receei ainda mais por todos aqueles que tiveram que ouvir Alcest. Mil vezes, mil dias e ainda mil noites de tempestade no mar do Norte. É sempre cómoda a posição de crítica, mais a mais se a mesma for baseada no gosto não gosto, ou critério semelhante. Paramos, voltamos costas ao palco, procuramos novo ângulo, mais perto, mais longe, à direita ou à esquerda do palco, mas não há maneira de entrar. Não há ritmo, não há um mínimo ponto que te aproxime. As opções estéticas ao longo da música eram sofríveis e as músicas não foram muito para além disso. Fica sabor amargo. Escreve-lo custa e recordá-lo ainda mais – Alcest forma indolentes, foram a desilusão do festival.


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Nada melhor para combater a indolência do que… mais indolência. Calma, nós explicamos. É que, ao contrário do que se passou no palco Reverence, os Ufomammut têm um efeito anestésico em quem assiste ao seu concerto pelo peso monolítico que exibem, não pelo som chatinho. Há repetição, talvez de mais até, mas o trio piemontês não tem como falhar quando exibe um som tão gigante quanto os Alpes. Já o tinham provado no Milhões de Festa e mantiveram a bitola em Valada com os temas de Ecate, em particular Daemons e Chaosecret, que após um lento e ameaçador começo explodiu num turbilhão à medida que as projecções de fundo mostravam vulcões em erupção e lava tão quente quanto aquele tom de baixo de Urlo. Não levaram a taça do power trio mais destrutivo da noite (os Deuses viriam a seguir) mas seguramente ficaram no pódio.


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E se alguém poderia ter saído de vulcão, sobretudo se em vez de lava ele estiver bem recheado de doses generosas de tequila esse só tem um nome – Senhoras e Senhores, o único e inimitável do Cacém, perdão, de New York City – United States Jon Spencer e The Jon Spencer Blues Explosition. Em abono da verdade despensa apresentações. Quem não os conhece? Quem nunca os viu uma vez ao vivo ou pelo menos esteve muito perto de o fazer? Não por acaso um dos nomes grandes do Reverence, não por acaso fiéis devotos só para os verem nessa noite e muito naturalmente um dos pontos altos dos três dias. O homem destila estilo, tem garra, é felino em cima de palco, poderíamos escolher tigre que estamos certos que Paulo Furtado não se importaria. A poeira do recinto, que se foi sentido ao longo dos dias, tornou-se mais suportável, talvez por nos remeter para o deserto, para a aridez das guitarras, o swingar da voz semi rouca e os gritos lancinantes Blues Explosions, sim Blues Expolosions apetece gritar. Há stoner, doom, post-rock e ainda bem e depois há The Jon Spencer Blues Explosition. Ninguém aguenta uma noite inteira a vinho do porto, não é verdade? Onde anda aquela garrafinha de bagaço? Só misturar um pouco na cerveja e sim – Blues Explosions! C’mon!. Estava ganha a noite.


Galeria completa THE JON SPENCER BLUES EXPLOSION em https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-jon-spencer-blues-explosion/

A partir daqui duas opções ficar à espera de Sleep ou aproveitar para dar um saltinho ao Palco Praia. Um saltinho, claro. Ups, e não custa nada. Bora lá rockar – Dewolf. Todos os avôs deveriam ter um órgão assim ou em alternativa a discografia completa de Jimmy Smith, Herbie Hancock e claro Jackie Mittoo tão elegante a acariciar as teclas como os fatos que vestia. Dewolf as guitarras a deslizar, a bateria de toque certinho e aquele órgão. É como caminhar para sul em direcção a Alabama. Há holandeses que sabem fazer música e estes são um deles. Ok, e os The-Ex evidentemente.


Galeria completa DE WOLF em https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-de-wolf/

Sleep. Sleep e vamos pôr os pontos nos iis – Sleep deram um dos, senão o, concerto do festival. Também não se esperava menos, afinal de contas, as expectativas não podiam estar senão altas perante um dos mais importantes nomes do Stoner/Doom e uma experiência abaixo de “incrível” seria um imenso fracasso face à romaria que se verificou ao palco Reverence. No fundo, o que importa realçar aqui não é o quão bom foi, mas o quão fácil pareceu ser para o trio promover um espancamento sónico de tal ordem que tudo o resto que se lhe seguiu pareceu ser irrelevante perante os nossos zumbidos nos ouvidos. Matt Pike, barrigudo guitarrista e líder dos High on Fire e Al Cisnero, hirsuto baixista também em funções xamânicas nos Om, eis os dois senhores que olharam para os Black Sabbath e pensaram “tá fixe, mas pode ser ainda mais lento e pesado”, aqui acompanhados pelo experiente baterista Jason Roeder.


Galeria completa SLEEP em https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-sleep/

Sonic Titan abriu as festividades, seguindo-se um desfilar de temas graníticos, odes à doce planta, fantásticas e surreais estórias de peso incomensurável. Noutras palavras, Dopesmoker, Holy Mountain, From Beyond e Dragonaut foram alguns dos monumentos vertiginosos de feedback que prostraram toda uma multidão num transe, que só cessou após The Clarity, com Cisneros deitado no chão, agradecendo com as mãos formando uma prece, como se a última hora e meia tivesse sido tão importante para ele como foi para nós. No início, um predestinado por entre o público apontava uma velinha de cemitério aos céus. Não sabemos os seus motivos, mas desconfiamos que a chama tenha sido acesa pelas nossas almas, vendidas ao Rock & Roll em prol do profano riff.

O corpo pedia descanso, o resto é que não. Mas não necessariamente o cérebro que esse já tinha desaparecido há muito. Bora lá mais um, bora lá mais um, bora lá mais um. Sim é um mantra repetitivo de que tanto se fala quando se escreve sobre o Reverence, mas é um mantra mais próximo de quem se encontra em frente a um pacote de M&M’s e que pensa mais um não faz mal nenhum. E assim foi, não um, mas três. Mas a esta hora quem está a contar? Ancient River uma boa onda. Gajos da Florida, berço do Death Metal, passe a contradição e para que não esqueçamos, mas estes são talhados noutra madeira. Mais moldáveis, como uma boa cama de rede em que o corpo se molda e se aparenta a leopardo ao relento. O ritmo é lento, é espacialidade contemplativa. Sabe tão bem. J. Barreto (guitarra e voz) e Alex Cordova (bateria/voz) – embalar-nos e deixarmo-nos ir. Para quê oferecer resistência? Sim há um mantra, claro não estejamos nós a estas horas aqui, há um mantra musical e outro tipo de mantra – bora lá mais. Saturnia, o conturbado projecto de Luis Simões, em formato de trio, a embalar os resistentes numa intoxicante sessão de rock psicadélico com gostinho oriental. Ora em assomos de intensidade ora em passagens evocativas.


Galeria completa ANCIENT RIVER em https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-ancient-river/

And Last, but not definitely the least – Dj Nunchuck. Sobre o Eduardo Morais podíamos escrever tudo que nada seria de menos. É um puto debaixo de um chapéu, talvez comprado numa loja de cerâmica das Caldas, de um conhecimento inesgotável. A certeza da afirmação não vem por falar com ele, também, mas é sobretudo por se estar atento à selecção musical e pelas passagens que este faz. Uma resposta – dança e cala-te!

A noite ou o que sobra dela. Amanhã é Reverence. Bons sonhos.

Veja aqui as galerias completas de fotografia dos concertos:

DIA 27

– Ambiente – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-ambiente/
– Chicos de Nazca – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-chicos-de-nazca/
– Galgo – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-galgo/
– Jeff The Brotherhood – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-jeff-the-brotherhood/
– Keep Razors Sharp – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-keep-razors-sharp/
– Purple Heart Parade – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-purple-heart-parade/
– The Vickers – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-27-the-vickers/

Dia 28

– Alcest – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-alcest/
– Ambiente – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-ambiente/
– Ancient River – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-ancient-river/
– Bizarra Locomotiva – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-bizarra-locomotiva/
– Black Rainbows – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-black-rainbows/
– Cheatahs – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-cheatahs/
– De Wolf – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-de-wolf/
– Electric Eye – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-electric-eye/
– Jon Spencer Blues Explosion – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-jon-spencer-blues-explosion/
– Los Waves – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-los-waves/
– Process of Guilt – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-process-of-guilt/
– Sleep – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-sleep/
– Ufomammut – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-28-ufomammut/

Dia 29

– 10.000 Russos – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-10-000-russos/
– Ambiente – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-ambiente/
– Amon Duull II – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-amon-duull-ii/
– Calibro 35 – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-calibro-35/
– Chicos de Nazca – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-chicos-de-nazca/
– Electric Moon – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-electric-moon/
– Fast Eddie Nelson – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-fast-eddie-nelson/
– Joel Gion & Guests – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-joel-gion-guests/
– Lâmina – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-lamina/
– Magic Castles – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-magic-castles/
– Miranda Lee Richards – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-miranda-lee-richards/
– One Unique Signal – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-one-unique-signal/
– Samsara Blues Experiment – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-samsara-blues-experiment/
– Sean Rilley & The Slowriders – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-sean-rilley-the-slowriders/
– Spectres – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-spectres/
– The Act-Ups – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-the-act-ups/
– The Horrors – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-the-horrors/
– The Jackshits – https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-the-jackshits/

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A equipa Música em DX que esteve no Reverence Valada’15 ficou confortavelmente instalada no espaço glamping Sleep’em’All, a solução ideal para descansar após muitas horas de música. Pode ver fotos deste espaço em https://www.musicaemdx.pt/2015/09/03/reverence-valada15-dia-29-espaco-sleepemall/

 

Texto – António Moura dos Santos e João Castro
Fotografia – Ana Pereira e Luis Sousa