Ao terceiro dia de Primavera Sound Porto, a previsão meteorológica fintou todos os festivaleiros que se deslocaram ao Parque da Cidade no Porto. Quando, depois do temporal ocorrido no dia anterior, se esperava que o tempo desse tréguas, pois que voltou, e em força depois de iniciados os primeiros concertos do dia.
De qualquer forma, não sendo a chuva propriamente uma surpresa por esta altura a norte, e sendo o cartaz composto por bandas que muitos aguardavam ver (e rever) ao vivo, o festival continuou agora com a retoma dos concertos no Palco Vodafone.
Do cartaz do último dia de festival, o nosso caminho iniciou-se em português. Primeiro, de forma mais calma com o concerto de Tiago Bettencourt no Palco Super Bock, e depois com os Expresso Transatlântico que, apesar de já andarem na estrada há algum tempo, revelou-se uma uma boa (e encharcada) surpresa.
TIAGO BETTENCOURT
EXPRESSO TRANSATLÂNTICO
A partir destes dois primeiros concertos, o registo foi sempre a aumentar, com a linha mais hardcore dos norte-americanos Mannequin Pussy e Gel, ou dos bascos Lisabö – três concertos surpreendentes, ficou a vontade de os rever em breve em Portugal
MANNEQUIN PUSSY
GEL
LISABÖ
E do rock mais clássico mas sempre muito enérgico de Paulo Furtado aka The Legendary Tigerman (que se fez acompanhar de Sara Badalo na voz e Mike Ghost na bateria).
THE LEGENDARY TIGERMAN
Para fechar o nosso percurso em grande, os muito aguardados britânicos Pulp liderados pelo carismático Jarvis Cocker (que não permitiu a captação de registo fotográfico), e os norte-americanos The National em que a issuperável entrega de Matt Berninger foi a nota principal.
O Primavera Sound Porto regressa em 2025 ao Parque da Cidade entre os dias 12 e 14 de Junho, de novo com grandes concertos (e chuva também).