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“(I Could Be On) Television” é o terceiro single do novo disco dos Democrash

Aparecer na televisão é uma das aspirações da maioria dos artistas ou, até, do comum dos mortais. O cultivo da imagem é, hoje em dia, algo que ocupa um destaque de bastante relevo na nossa sociedade. Imposto ou não por ela, imposto ou não pelo ser enquanto indivíduo, a verdade é que o mundo das aparências não é aquilo que aspiramos que seja.

“(I Could Be On) Television” é o terceiro single de apresentação do primeiro LP de Democrash e retrata a ironia personificada sobre o mundo irreal que tornamos, muitas vezes, no nosso mundo real.
O vídeo foi gravado no Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha e realizado por Ricardo Rezende.

Os Democrash começaram em meados de 2014 a tocar o que sabiam e lhes apetecia sem estarem preocupados com o resultado final. Cruzando o rock com o punk e o funk, new wave/no wave, electrónicas vintage e white noise, performance e art punk, deixando sempre muitas arestas por limar numa conjugação de energia aplicada aos instrumentos e aos microfones, conferindo ao seu som final um ambiente de inacabado com uma carga explosiva gritante.

Os temas de Democrash falam essencialmente do que é (ou não é) a arte, a fama, do que faz ser-se reconhecido, dos clichês do rock e das estrelas de rock e dos críticos de música. A sua sonoridade também se inspira em ficção científica (em Philip K. Dick), em art brut e em desdobramentos de personalidade… As faixas são cruas e remetem a um punk meio rock, meio garage a cheirar a anos 70/80. A energia e garra que depositam na música que lhes sai do corpo e mente, realça-se com o que conseguem transpor ao ouvinte e degustador que, de súbito, se sente invadido por um turbilhão de sensações que o fazem abanar. Nos últimos anos tocaram em algumas das salas icónicas do circuito rock de Portugal, como o Sabotage Rock Club, o Popular Alvalade e a SMUP. Passaram por festivais como o festival Gliding Barnacles, Festival Impulso, Festival da Maiorga, NOC NOC em Guimarães e o Caldas Late Night… Actualmente formados por Octávio Nunes (ex- Red Beans, na voz, guitarra e electrónicas), Ricardo Rezende (baixo, back vocals), Rui Garrido (guitarra), Vitor Martins (sax, guitarra, percussão, back vocals) e Zé Fontainhas (bateria), lançaram o seu primeiro álbum em Janeiro de 2016, gravado nos estúdios Tcha-Tcha-Tcha, em Lisboa, e misturado por Joe Fossard (Tina and The Top Ten, Red Beans, Ithaka etc); o segundo trabalho, lançado em Junho de 2018, é um EP gravado no velho e reabilitado vinil. Tem como nome 909 democrash drug e foi misturado a final por Nuno Monteiro e Gonçalo Formiga, numa co-edição com a Vinyl Experience e ajuda da Raging Planet.

Preparam-se para lançar o seu primeiro LP – Propelled By Gas From Cans Of Soda – num registo cada vez mais aprimorado sem deixar de lado a face mais genuína e explosiva da banda. Propelled By Gas From Cans Of Soda sai no dia 23 de Maio com os selos da Vinil Experience e da Raging Planet e será apresentado a 27 de Maio no Village Underground. 

Fotografia – Ana Pereira