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“Cajarana” é o título do álbum de estreia de André Henriques

Cajarana” constitui o título do álbum de estreia de André Henriques. O nome do álbum e a concepção gráfica do disco é explicada pelo próprio artista. O trabalho tem edição agendada para 13 de Março de 2020, pela Sony Music.

A inspiração para o nome do álbum remete para uma novela brasileira da década de 80: “Pai Herói”. “O personagem principal, interpretado por Tony Ramos, chamava-se “André Cajarana” e eu, como era o único André na minha escola, ganhei uma alcunha que detestava. É uma memória de desconforto e de construção de identidade, duas questões com as quais me debati quando decidi fazer um disco a solo.”, avança o músico. Anos mais tarde conheceu Ricardo Dias Gomes, músico brasileiro, que viria a co-produzir o álbum de estreia com André Henriques. “Durante um mês encontrámo-nos algumas vezes para registar as canções que me iam surgindo e pensar os arranjos. Num desses encontros disse-lhe que queria chamar Cajarana ao disco e contei-lhe a história da novela e do desconforto que me causava a alcunha em miúdo”. A curiosidade é que o músico brasileiro respondeu que não se lembrava da novela mas ao pesquisar na internet deparou-se com a curiosidade máxima: “Caramba, foi a minha avó que escreveu essa novela”. Ficámos os dois perplexos. Nascemos os dois no mesmo ano, em dois lados opostos do Atlântico, decidimos trabalhar juntos sem nos conhecermos e no final de tudo tínhamos entre nós esta desconcertante coincidência“.

Alinhamento de “Cajarana”

  1. Espelho meu
  2. E de repente
  3. Uma casa na praia
  4. Tecido não tecido
  5. As melhores canções de amor
  6. Pais e mães e bichos
  7. Maria Odete
  8. Para me aleijar
  9. Platão pediu um gin
  10. O seu melhor chapéu
  11. De tudo o que fugi
  12. Pese embora

A concepção gráfica do álbum ficou a cargo do coletivo Dobra em parceria com o próprio André. “A capa do disco é um auto retrato cego que fiz em frente ao espelho, sem nunca olhar para a folha ou para a mão que desenhava. Fiz vários desenhos seguidos, em cada um demorava não mais do que 2 minutos. No final, ao ver todos os que tinha feito acabei por escolher o primeiro“, indica André Henriques reforçando a vontade geral do disco: um álbum feito de impulso em que num período de 2 meses compôs todo o disco, juntou músicos em 6 ensaios e em menos de uma semana gravou todo o disco.

Datas de atuações
29 | mar| Fafe – Teatro Cinema de Fafe
18 | abr | Setúbal – Casa da Cultura
22 | abr | Lisboa – Capitólio
01 | mai| Ponte de Lima – Teatro Diogo Bernardes
02 | mai |Tavira – CP Santo Estevão
16 | mai |Teatro de Vila Real
22 | mai | Braga – Theatro Circo
30 | mai | Gafanha da Nazaré – Fábrica das Ideias

+info André Henriques

Fotografia (capa) – André Henriques