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Super Bock Super Rock’17, estão aqui as mais recentes novidades

Os últimos dias foram ricos em novidades para os lados do Super Bock Super Rock’17. Falamos de novas confirmações, e de um novo palco designado por LG by SBSR.FM .

Slow J é o nome do momento na música portuguesa. Nasceu em Setúbal, passou por sítios como Cascais, Carcavelos e Alenquer, e acabou em Londres a fazer música. Em 2013 regressa a Portugal para se dedicar inteiramente à sua arte, começando por estagiar na Bigbit Estúdios (Lisboa) onde teve a oportunidade de trabalhar com algumas das estrelas do hip hop nacional, como NBC e Valete.

Chega agora o grande momento para Slow J, o momento da edição do seu primeiro disco. “The Art of Slowing Down” tem muita coisa lá dentro: fado, rock, samba, jazz… Com uma poesia visceral, inspirada por nomes como Sam The Kid ou Manuel Cruz, este primeiro álbum de Slow J já é um dos discos do ano, como prova o fortíssimo primeiro single “Arte”, seguramente um dos temas para ouvir dia 14 de Julho, no Palco EDP.

Tom Barman, o líder daquela que talvez seja a mais mediática banda de rock da Bélgica, os dEUS, decidiu explorar outros territórios musicais e materializar a sua paixão pelo jazz. Este desejo fez nascer os TaxiWars, com o saxofonista Rubin Verheyen, o baixista Nicolas Thys e o baterista Antoinne Pierre.

Em dois anos, dois discos. Primeiro um homónimo e depois o irresistível “Fever”. Dois registos com a virtude de juntar o melhor jazz tradicional com uma linguagem indie rock, algo punky, proeza musical que já conquistou o público português aquando das anteriores passagens pelo nosso país. Espera-se, portanto, casa cheia no Palco EDP, no dia 15 de Julho.

Os Tuxedo são outro nome que vale a pena memorizar para o 23º Super Bock Super Rock. Fruto da colaboração entre os músicos Mayer Hawthorne e Jake One, é inegável que este projeto tem acrescentado mais funk ao mundo da música. Mayer, também conhecido por DJ Haircut, está mais ligado à soul e Jake ao hip hop, mas os dois partilham a mesma paixão: os clássicos funk dos anos 80.

A música de bandas como The Gap Band, Cameo ou Zapp & Roger é convocada para o som dos Tuxedo de forma muito feliz. Sempre com muita soul e R&B à mistura, este projeto já nos brindou com dois EPs e dois álbuns: o primeiro homónimo foi editado em 2015 e o segundo chegou já em 2017. “Tuxedo II” segue a mesma linha (e ainda bem), como prova o primeiro e irresistível single “2nd Time Around”. Já percebemos qual vai ser o ritmo para a primeira noite no Palco Carlsberg – está feito o convite para dançar!

Língua Franca. Língua verdadeira. Língua partilhada. Língua dividida. Língua herdada. Língua legada. Língua viva. Língua futura. Língua presente. Língua Franca é Brasil e Portugal, é Valete e Capicua, Emicida e Rael. Língua franca é rap. E tanto mais.

O rapper de São Paulo Emicida tem sido um dos mais activos construtores de pontes entre as realidades urbanas dos dois lados do Atlântico. Em Portugal assinou vários concertos intensos, recrutando aliados a cada novo palco que foi pisando. O hip hop, o rap, a língua provaram serem cordões umbilicais capazes de ligar duas culturas distintas, dois países longínquos unidos e desunidos pela história, dois sabores singulares que se sentem no ouvido. Daí à Língua Franca foi um passo.

No microfone: Emicida e Rael, do lado de lá; Valete e Capicua, do lado de cá. E no estúdio: uma equipa de luxo, com Fred Ferreira (Orelha Negra, 5:30) e ainda Kassin e Nave, elementos-chave de uma importante modernidade brasileira, cúmplices neste plano transatlântico de destravar a língua, produtores que arquitetaram os grooves que tudo parecem unir – sentidos e sensibilidades, experiências e paisagens.

Língua Franca é amizades e oceanos, continentes e palavras comunicantes, balanços universais. Tudo na nossa língua, esta que só diz verdades, que é franca, que não custa nada, que todos conhecemos. Que todos falamos. Que todos podemos cantar.

Nos últimos tempos muito se tem dito e escrito sobre a explosão mundial do hip hop, estabelecendo paralelismos deste fenómeno com o papel intervencionista do rock nas décadas de 70 e 80 e de como este acabou por tomar conta das tabelas de vendas, do airplay das rádios e da música tocada ao vivo. A verdade é que hoje, o hip hop está cada vez mais presente. Dos tops dos serviços de streaming de música ao airplay das rádios, tornou-se transversal. Enquanto Festival que reflete a cada edição as tendências e aponta os caminhos do futuro, o Super Bock Super Rock não fica indiferente e atribui-lhe o espaço que é seu por direito. Foi assim em 2016 com o concerto memorável e histórico de Kendrick Lamar. E é assim em 2017, com os já anunciados Tyler, The Creator, Slow J ou o projecto Língua Franca, e com o terceiro cabeça de cartaz confirmado para a 23ª edição: Future, um dos maiores e mais relevantes rappers da atualidade, atua a 14 de julho, no Palco Super Bock.

A nova música nacional tem, desde sempre, um papel de destaque no cartaz do Super Bock Super Rock. Em 2017, o Festival orgulha-se de continuar a dar espaço aos novos valores e a talentos reconhecidos da música portuguesa, que vão mostrar ao vivo no novo Palco LG by SBSR.FM o que de melhor se está a fazer na nova música em Portugal, dentro de estilos tão diversos como o rock, kuduro, soul, hip hop, folk, música eletrónica e psicadélica.

Com o patrocínio da LG e a curadoria da SBSR.FM, a seleção das bandas assenta em premissas que gerem também a programação diária da rádio que se ouve em 90.4 em Lisboa e em 90.0 no Porto: qualidade, originalidade, diversidade de estilos e a incessante procura pela novidade.

Todas estas mais-valias vão estar reunidas no novo Palco LG by SBSR.FM, por onde vão passar Black Bombaim, Keso, Manuel Fúria e os Náufragos, Minta & The Brook Trout, NBC, Octa Push, Sensible Soccers, Stone Dead e Throes + The Shine.

Já confirmados:

13 de julho
Palco Super Bock – Red Hot Chili Peppers, Capitão Fausto
Palco EDP – Kevin Morby, The Orwells, Boogarins
Palco Carlsberg – Tuxedo
Palco LG by SBSR.FM – Throes + The Shine, Manuel Fúria e os Náufragos, Minta & The Brook Trout

14 de julho
Palco Super Bock – Future, London Grammar
Palco EDP – Tyler The Creator, Língua Franca (Capicua + Emicida + Rael + Valete), Slow J
Palco LG by SBSR.FM – NBC, Octa Push, Keso

15 de julho
Palco Super Bock – Deftones, Foster The People
Palco EDP – Seu Jorge “The Life Aquatic”: Tributo a David Bowie, James Vincent McMorrow, TaxiWars, Bruno Pernadas
Palco LG by SBSR.FM – Sensible Soccers, Black Bombaim, Stone Dead

Mais novidades a anunciar brevemente.

Preço dos Bilhetes

Passe 3 dias – 109€
Bilhete Diário – 55€
Bilhete Diário VIP – 150€

(Bilhetes VIP garantem acesso ao frontstage do Palco Super Bock e do Palco EDP + acesso à zona reservada para convidados Super Bock)

Bilhete diário 13 de julho – ESGOTADO
Bilhete diário VIP 13 de julho – ESGOTADO
Fã Pack FNAC – ESGOTADO
Passe 3 dias VIP – ESGOTADO

Locais de Venda

Blueticket, Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), no Facebook, FNAC e em bilheteira.fnac.pt, lojas Worten, El Corte Inglês, ABEP, Portimão Arena; Turismo de Lisboa; lojas Media Markt; Bilheteiras MEO Arena; rede PAGAQUI; Agências Top Atlântico, www.acp.pt no Facebook da Música no Coração

Parceria com CP

Packs bilhete, alojamento e viagem:
Place & Tickets
Festicket
Via Verde – Viagens e Vantagens

Espanha: Ticketea, lojas FNAC, Carrefour Viajes e Halcón Viajes, Masqueticket
Alemanha: Ticketmaster
França: FNAC, Carrefour, Géant, Magasins U, Intermarché, France Billet

O Música em DX esteve presente na edição de 2016, reportagem que pode recordar aqui.

+info em http://www.superbocksuperrock.pt/pt/pt/

Promotor – Música no Coração
Fotografia (capa) – Daniel Jesus