Festival

Mucho Flow Fest 2016

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Data/Hora
Date(s) - 08/10/2016
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Location
Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura de Guimarães

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Depois de três edições, o Mucho Flow regressa em força para mais um sprint musical, dia 8 de Outubro, no CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura de Guimarães. Mais de 12 horas de música, onde se juntam, agora, à electrónica saturadíssima de Blanck Mass, à pop elaborada de Nite Jewel ou à versão em loop dos Memória de Peixe, o rock em noise dos Bo Ningen, os cancioneiros pop de Captain Boy, Lourenço Crespo e Sallim, passando pela sonorização visual de Radioscope#2 e a pósfesta de sempre de DJ Lynce, num total de 13 nomes que vão definir a nova pop.

Depois de apresentar nomes como Girl Band, Bitchin Bajas, Amen Dunes ou Filho da Mãe & Ricardo Martins, o Mucho Flow regressa última remessa de confirmações que define o evento como uma paragem obrigatória.

As actuações têm início às 15h, na rua junto ao CAAA (Rua Padre Augusto Borges de Sá) e continuam a partir das 18h até noite dentro nos dois palcos interiores. O Mucho Flow volta, assim, a proporcionar, em primeira mão, oportunidades para ouvir os próximos lançamentos de Joana Guerra, Toulouse (ambos a sair pela Revolve), Naked, Nite Jewel, Memória de Peixe ou Bruxas/Cobras, novo projecto de Ricardo Martins e Pedro Lourenço.

Os bilhetes, já à venda em ticketea.com, custam 10€. Os concertos no palco exterior são de acesso gratuito.

Cartaz completo:

Bo Ningen

Taigen Kawabe, Yuki Tsujii, Kohhei Matsuda e Monchan Monna são os quatro elementos desta banda japonesa formada em Londres que traz a Guimarães o seu poderoso noise rock no ano em que lançaram “Kizetsu No Uta/I Live in Paris”.

Sallim

Com uma voz límpida e vigorosa, Sallim (Francisca Salema) partilha a sua procura constante de um lugar certo no mundo, entre letras tenras de vivências e angústias suasm em músicas que evocam viagens de comboio à beira-Tejo. “Isula” – o seu primeiro longa-duração, editado pela Cafetra – é uma obra una e circular de canções cuidadas das quais se fica cúmplice num ápice. A voz é acompanhada pela guitarra e por sons de objectos quotidianos, aos quais se juntam os arranjos de guitarra do músico e amigo Yan-Gant Y-Tan.

Captain Boy

Captain Boy é o alter-ego de Pedro Ribeiro. É um puto com pés grandes, vagabundo com voz rouca e
guitarra que canta histórias que transcendem o tempo. A sonoridade ferrugenta acompanha-o em todas as actuações, remenentodo-nos para um ambiente intimista, como se estivéssemos a bordo de um barco imaginário. Lançado em Abril deste ano, “Tango” é o primeiro single do seu primeiro álbum que será lançado em breve, sucessor do primeiro EP, editado em 2015, e que atingiu o primeiro lugar do top da plataforma Tradiio.

Lourenço Crespo

Fazendo parte de projectos como Kimo Ameba, 100 Leio, Éme, Iguanas, desta vez Lourenço Crespo apresenta-se a solo, com muitas qualidades na bagagem. Aprendeu com B Fachada, com quem já tantas vezes trabalhou, aprendeu com as colegas Pega Monstro ou com Éme – a quem ofereceu as linhas de teclado que arquitectam a maior parte do “Último Siso” – e, em “Nove Canções”, tudo parece fácil para ele. Uma actuação que será só dele, mas partilhada com todos nós.

Joana Guerra

Voz e violoncelo. Voz doce em cima do som do violoncelo, desenhando sons leves, frescos, doces e bons, que tanto parecem versões frágeis e acústicas de melodias pop, como arrojadas estruturas de câmara contemporâneas. Com músicas compostas e interpretadas por Joana Guerra, na voz e no violoncelo, o seu álbum de estreia – “Gralha”, editado em 2013 – contou ainda com a participação de Ricardo Ribeiro, nos arranjos para clarinete baixo e de Monsieur Alix Sarrouy e Nuno Moura, autores das letras de dois temas.

Radioscope#2 de Jorge Quintela

Depois de Radioscope#1, Jorge Quintela traz-nos a sequela do projecto de modulação de vídeo analógico através de frequências audio. Formado em fotografia e audiovisual, Jorge Quintela trabalha em cinema como realizador e director de fotografia, tendo sido premiado em alguns festivais nacionai e internacionais e apresenta, no Mucho Flow, o seu universo paralelo com uma instalação vídeo e uma performance de música experimental.

DJ Lynce

Com uma flexibilidade felina em cada set, DJ Lynce (Pedro Santos), membro do colectivo Faca Monstro, tem a missão de encerrar o Mucho Flow 2016, à semelhança do que aconteceu em todas as edições anteriores. Saltitando sabiamente entre o techno, o house, o noise e ritmos quentes, haverá festa até desligarem a electridade, literalmente.

Nite Jewel

Projecto a solo de Ramona Gonzalez – volta a Portugal, no âmbito do novo trabalho “Liquid Cool”, lançado em Junho pela Gloroette Records. Depois do muito bem recebido “One Second of Love”, lançado em 2012, o novo disco é composto por nove temas produzidos inteiramente por Nite Jewel, que exploram a solidão num mundo super lotado e desconectado e vêm de Los Angeles até Guimarães para entrarem de uma forma incisiva nos ouvidos e nas mentes de cada um de nós.

Memória de Peixe

Estão de volta com “Himiko Cloud” (com selo Cultural Trend Lisbon),depois de excelentes críticas nacionais e internacionais ao primeiro disco. O novo álbum, a ser lançado em Outubro, é uma viagem cósmica inspirada num espaço remoto e misterioso do cosmos, levada a cabo por Miguel Nicolau (guitarra) e Marco Franco (bateria) e será apresentado em ante-estreia no Mucho Flow.

Bruxas/Cobras

O mais recente projecto do músico e designer Ricardo Martins (Adorno, Cangarra, Filho da Mãe, Jibóia) e do músico e ilustrador Pedro Lourenço (Sei Miguel). O tema “Mandrake” desta dupla de bateria e baixo integrou a edição deste ano da compilação “Novos Talentos FNAC” e está a ser preparado um álbum para ser editado ainda este ano.

Blanck Mass

Projecto a solo de Benjamin John Power dos Fuck Buttons que conta com dois discos editados pela Sacred Bones, mais notoriamente o “Dumb Flesh”, um dos álbuns mais aclamados de 2015.

NAKED

Trio escocês de pop experimental, com o muito antecipado primeiro longa duração a ser lançado em Setembro foi produzido por Paul Corley (que também trabalhou com Oneohtrix Point Never, Ahnoni e Ben Frost). Estreia absoluta em Portugal.

Toulouse

Os putos vimaranenses trazem novamente o seu indie surf ao festival onde deram o primeiro concerto e serão certamente catapultados para o resto do país, com o primeiro álbum a sair Setembro com o selo Revolve.

Sobre o Mucho Flow

Criado pela Revolve, em 2013, de forma independente, contando agora com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães, pretende celebrar a autenticidade e experimentalismo de culturas e movimentos emergentes no mundo da música, associando-se a bandas e editoras mais estabelecidas ou maismarginais nacionais e internacionais. Amen Dunes, Girl Band, Circuit des Yeux, CAVE, Bitchin’Bajas, Filho da Mãe & Ricardo Martins, são alguns nomes que já passaram pelo festival ao longo das suas edições.

Sobre a Revolve

A Revolve (www.rvlv.net) é uma editora e uma promotora musical criada em 2009 sedeada em Guimarães. Focada em promover eventos de música independente, ao longo dos sete anos de existência conta com uma série de iniciativas com um denominador comum: a preocupação pela inovação estética e artística, quer a nível de sonoridades, quer a nível de formato de eventos. Para além do Mucho Flow, são exemplo o Indiesciplinas, Soirée, e Agora Aqui.

Entre os artistas com quem já trabalhou e/ou editou, estão nomes como: Ulver, Daniel O’Sullivan, Alexander Tucker, Grumbling Fur, Holly Herndon, Night Beats, The Growlers, Destruction Unit, Electric Eye, White Hills, TV Buddhas, Riding Pânico, Peixe:Avião, Black Bombaim, The Glockenwise, Jibóia, Al Lover, Pontiak, The Entrance Band, Gary War, Big Sir, The Vacant Lots, Sculpture, Bitchin Bajas, Lust for Youth, Cave, Amen Dunes, Marshstepper, JS Aurelius, N. Nappa, Sax Death, Alex Zhang Hungtai, Filho da Mãe & Ricardo Martins, Girl Band, Circuit des Yeux, Mette Rasmussen, Sir Richard Bishop, Chris Corsano, Ben Chasny, entre outros.

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