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Tremor anuncia mais oito nomes para o cartaz de 2024

Deli GirlsFaizal Mostrixx, Idris Ackamoor & The PyramidsLavoisier, Marie DavidsonP.S. LucasPoison Ruïn e PoiL Ueda atuam nos Açores em março. Oito nomes a percorrerem diferentes espaços da música de hoje juntam-se aos já anunciados Cole Pulice, Colleen, Glockenwise, Estrela, Jards Macalé, Prison Affair e Romperayo. O Tremor regressa em 2024, entre os dias 19 e 23 de março. Os bilhetes estão à venda em 3cket.pt, por um valor de 70 euros.

Após seu reaparecimento com We Be All Africans (o primeiro capítulo de uma trilogia que incluiria os mundialmente aclamados An Angel Fell Shaman!), em 2016, o histórico frontman e saxofonista Idris Ackamoor está de volta com Afro Futuristic Dreams, um novo e épico trabalho que explora o futuro, o passado e a realidade urgente do presente. Lado a lado com a superbanda The Pyramids, apresenta uma nova jornada da sua odisseia musical intergaláctica, uma que tem vindo a expandir os limites do jazz através de visões afrofuturistas e experimentações de vanguarda. Concerto imperdível que marcará, por certo, esta 11.ª edição do festival.

É também pelos espaços abertos pelo afrofuturismo que encontramos o trabalho de Faizal Mostrixx, contador de histórias, produtor, DJ, dançarino, coreógrafo e artista visual. Partindo de um olhar incisivo sobre as histórias de África, Mostrixx é um dos mais excitantes embaixadores contemporâneos da eletrónica oriunda de um continente em movimento. Um pioneiro da eletrónica tribal, novo e contagiante som que entrelaça batidas e ambientes da região com paisagens sonoras e hipnóticas danças urbanas indígenas. Uma das propostas que promete abrir caminho para a pista de dança.

Se o festival já havia anunciado a estreia nos Açores dos eletrizantes Prison Affair, hoje junta-lhe mais dois nomes que prometem criar espaço para a exorcização corporal. De Brooklyn, o dance punk bombástico das Deli Girls, que transforma o suor em palavras de ordem anti-sistema; de Filadélfia a meia-noite da vida contemporânea transportada para canções dos Poison Ruïn. Preparem-se os mosh pits.

Não raras vezes, os palcos do Tremor abrem-se a encontros inusitados. É o caso deste, que cruza Junko Ueda — figura proeminente nas narrativas épicas e históricas do Japão, cuja voz profunda e quente resume as forças da natureza — e a loucura orgânica dos monstruosos PoiL enquanto praticam, sem rede, o seu rock cósmico. Uma excitante e empoderada descoberta para fazer nesta edição.

No plano nacional, anuncia-se hoje o regresso de Pedro Lucas ao festival, desta feita a bordo do projeto em nome próprio lançado em 2021, P.S.Lucas. O concerto servirá para apresentar Villains & Chieftains, o segundo disco de originais, ao lado de João Hasselberg no baixo elétrico, João Sousa na bateria e Pedro Branco na guitarra elétrica. A convite do festival, a dupla Lavoisier, composta por Roberto Afonso e Patrícia Relvas, ficará encarregue de desenvolver a trilha sonora e performativa do Tremor Todo-o-Terreno.

A fechar o lote de confirmações lançadas hoje, a produtora, cantora e compositora Marie Davidson. Ativa há mais de uma década, o seu trabalho é caracterizado por uma entrega vocal idiossincrática e uma paleta sonora sempre expansiva. As suas performances ao vivo ganham fama mundial pela forma única como mistura percussões incisivas, sintetizadores assombrosos e melodias cativantes.