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damn sessions lançam o primeiro disco, homónimo

Depois do lançamento de “Laura”, no passado mês de Maio, urge a hora de mostrar ao mundo damn sessions. O primeiro disco dos damn sessions é o companheiro das grandes e pequenas travessias. Das inquietantes, das relaxantes, das feitas à luz da lua, das feitas com o brilho quente do sol, das nostálgicas e das rejuvenescedoras. Acima de tudo é fiel e vai dar-nos a mão seja qual for o sentido por onde caminhemos.

Este homónimo tem o selo da Raging Planet e traz com ele uma poética algo romantizada na busca do conforto na melancolia. Com uma atmosfera densa e fumarenta, as 11 músicas que o compõem transportam em si o breu alaranjado de um fim de tarde no deserto, o desencanto sensual de um pub solitário com portas de madeira antiga e, ainda, o agridoce de um trago de bourbon. As linhas sonoras cruzam-se entre Cohen, Cash, Scott Kelly e até um Lemmy em modo ternurento, se é que isso seja possível de imaginar.

Fred Gracias juntou-se ao quarteto como produtor, instrumentista e técnico de som para registar em áudio as 11 histórias que compõem este primeiro longa duração que conta, ainda, com a participação de Vicente Santos (teclados), Ben Solheim (Fiddle e Slide Guitar) Bruno Arruda (Vozes) e com o contributo de Pedro Coelho (ex Guitarrista de Damn Sessions) na guitarra.

“As influências, são vastas como a imensidão dos desertos onde ecoam a sua guitarra, baixo e bateria. Sente-se o calor das tascas onde se cantam ladainhas e o odor de cerveja entornada no chão de clubes noturnos onde se ouve e faz música com poucas regras. A sonoridade vagueia entre a melancolia dramática dos puros românticos e a ironia selvagem do rock na sua faceta de fora da lei.”

Podem ouvir e adquirir o disco aqui.