No início dos anos 80 assistimos a um movimento musical de vanguarda que expandiu as premissas lançadas pela música Industrial e incorporou elementos meditativos, o ocultismo e a experimentação sonora, num crescente fascínio pelas afinidades entre a música étnica, tribal e a electrónica.
De entre esse grupo de vanguardistas (onde se incluem entre outros os Coil, Hafler Trio e Zoviet:France), emergiram os O Yuki Conjugate, banda formada em Nottingham em 1982 por Andrew Hulme e Roger Horberry, que fieis à definição de “música ambiente” de Brian Eno, desconstruíram convenções musicais, exploraram novas possibilidades, reinventando consistentemente novas sonoridades, que embora distantes das tendências predominantes da música popular, conquistaram uma dimensão de culto e um lugar muito específico na história da música.
Os O Yuki Conjugate regressaram às edições com o álbum “Tropic” e viram recentemente os seus discos mais icónicos e visionários serem objecto de reedições, através de editoras como a Vinyl-On-Demand e a Emotional Rescue, facto que os encorajou a um retorno aos palcos. Para esta série de concertos, desenvolveram um novo espectáculo, que apresentarão na sua estreia em Portugal, a provar que continuam a oferecer perspectivas musicais inovadoras.
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Fotografia (capa) – O Yuki Conjugate
