Em Janeiro de 2018 foram convidados para escolher dois temas dos Beatles e subir ao telhado de um prédio nas Caldas da Rainha para, junto com outras bandas, revisitar o mítico concerto da banda inglesa nos telhados da Apple Records em Londres. Para esse Concerto no Telhado levaram uma nova leitura de “One after 909” (e outra de “Taxman”) e foi após ouvir esse tema que surgiu o desafio da Vinil Experience (do Jota Cunha) para que o editássemos num 10 polegadas… Desafio aceite, e assim nasceu 909DEMOCRASHDRUG!
FAKE ROCK ‘N’ ROLL é hoje apresentada em vídeo e carrega consigo uma analogia sobre as cabeças que às vezes se sobrepõem às suas e nossas vozes. O rock’n’roll tem sempre os dois lados da moeda, sendo falso e verdadeiro, criativo ou cópia, empolgante ou mortiço. Assim nasce “Fake Rock’n’Roll” num hino a tudo o que somos, fomos e gostaríamos (ou não) de ser.
Os Democrash começaram em meados de 2014 a tocar o que sabiam e lhes apetecia sem estarem preocupados com o resultado final. Cruzando o rock com o punk e o funk, new wave/no wave, electrónicas vintage e white noise, performance e art punk, deixando sempre muitas arestas por limar numa conjugação de energia aplicada aos instrumentos e aos microfones, conferindo ao seu som final um ambiente de inacabado, mas com uma carga explosiva gritante. Em Junho de 2018 lançam o segundo trabalho: um EP gravado no velho e reabilitado vinil. Tem como nome 909democrashdrug e foi misturado a final por Nuno Monteiro e Gonçalo Formiga, numa coedição com a Vinyl Experience e ajuda da Raging Planet.
Os temas de Democrash falam essencialmente do que é (ou não é) a arte, a fama, do que faz ser-se reconhecido, dos clichês do rock e das estrelas de rock e dos críticos de música. A sua sonoridade também se inspira em ficção científica (em Philip K. Dick), em art brut e em desdobramentos de personalidade… As faixas são cruas e remetem a um punk meio rock, meio garage a cheirar a anos 70/80. A energia e garra que depositam na música que lhes sai do corpo e mente, realça-se com o que conseguem transpor ao ouvinte e degustador que, de súbito, se senti invadido por um turbilhão de sensações que o fazem abanar.
Os Democrash são:
Octávio Nunes – voz, guitarra e electrónica
Ricardo Rezende – baixo e coros
Rui Garrido – guitarra, electrónica e coros
Vítor Martins – sax tenor, sax barítono, guitarra, percussão, electrónica e coros
Zé Fontaínhas – bateria
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